Na psicanálise, o principal instrumento de trabalho é a escuta. Uma escuta cuidadosa, que presta atenção aos detalhes, às repetições, aos silêncios e até aos tropeços da fala. É um modo de acolher o que, muitas vezes, passa despercebido até por quem fala. Diferente da escuta médica, mais voltada ao diagnóstico, aqui o foco está no que seu discurso revela — inclusive de forma indireta. A psicanálise se baseia nisso: ouvir e interpretar o que emerge da sua fala, reconhecendo que o inconsciente também se expressa por palavras e gestos cotidianos.
Sou formado em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), estudante de Medicina e mestrando em Filosofia pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Minha prática clínica é orientada pela psicanálise e pelo compromisso ético de escutar cada sujeito em sua singularidade.
Chapecó, SC, Brasil
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